Dizem os moradores que a Capela da Santa Cruz de Mairi (antes Capela da Santa Cruz do Monte Alegre) é o cartão postal da cidade. Realmente. De qualquer ponto de quem se aproxima de Mairi, a primeira vista que se descortina é a beleza mística da capela lá no alto. Mais bonita é a visão panorâmica de quem está lá: vê-se a cidade, alguns povoados, diversas fazendas, e quilômetros de horizonte até onde a vista alcança. Assentada na parte mais alta do monte, a capela tem dimensões reduzidas com área de dez por quatro metros. Encontra-se um altar, e uma quantidade de estampas e quadros com molduras de santos, fitas, terços, e diversos objetos deixados por fiéis que alcançaram graças e cumpriram promessas.
Em frente e ao lado direito da capela construiu-se uma amurada servindo para proteger os visitantes ou romeiros, pois que fica à beira do despenhadeiro que abruptamente e quase na vertical se abre diante "do precipício! ... e do céu!..."
Houve tempo em que se realizavam romarias para assistir missa de penitência, quando em época de longas estiagens, e para lá se dirigiam milhares de fiéis. Atualmente os romeiros e moradores visitam apenas na Semana Santa.
Foi construída uma escada de cimento no percurso da subida dentro da mata. Creio que o que atrai as pessoas é a beleza natural, a emoção e o sacrifício de subir a ladeira. Deve-se pensar melhor, ver o exemplo de cidades vizinhas, porque depois de construir, chegar o progresso, nunca mais se conseguirá recuperar a beleza natural. Afinal o caminho é dentro de uma mata nativa, não combina com escadaria. Sugiro a conservação e preservação do meio ambiente local e a construção das Estações da Via Sacra (da saída de Mairi até o alto da capela).
Neste domingo vou mostrar para vocês duas fotos da cidade contrárias às anteriores: ou seja, agora mostro a cidade vista lá do Monte da Santa Cruz. Uma foto feita durante o dia, e outra à noite.
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